Mansão Clifton Hall - Casa com Eternos Moradores...

Localização: Nottinghamshire – Inglaterra

A propriedade:

A arquitetura existe em registros desde o século XI. É composta de uma vila e da mansão. Ambas com o nome da família Clifton. A vila localiza-se a cerca de 6 km a sudoeste de Nottingham. A casa fica ao lado da igreja paroquial no extremo oeste da vila, em uma falésia com vista para uma curva acentuada do rio Trento. A arquitetura original foi construída com tijolo vermelho com coberturas de silhar com telhados de ardósia atrás de parapeitos de balaustrada.

História (segundo registros) da Propriedade:

Entre os anos de 1778 e 1797, a propriedade foi comprada por Sir Gervase Clifton, do qual contratou o arquiteto John Carr de York para reconstrui-la.

Havia uma torre da casa original que foi demolida. Construiu-se um saguão com uma cúpula octogonal, que incorporou muitos dos quartos antigos da casa. A ala sul do salão é obra do arquiteto Carr, mas a ala norte já existia, e era utilizada pelos criados como quartos e área de trabalho.

No ano de 1896, Sir Hervey Juckes Lloyd Bruce, 4º Baronete, sucedeu-se a seu primo Henry Robert Clifton, parte das propriedades de Clifton. Os primeiros anos na propriedade foram registrados, na autobiografia no livro de Henry James Bruce.

O coronel Peter Thomas Clifton passou a vender, na década de 1940 o restante das propriedades da família Clifton. No ano de 1958, Peter Thomas Clifton vendeu Clifton Hall e os restos da propriedade, encerrando um período de 700 anos de propriedade de sua família.

Depois a propriedade, apesar de manter o nome da família Clifton, tornou-se uma escola: Girls 'Grammar School, que fechou no ano de 1976. Mantendo o ramo de educação, a Nottingham Trent University usou a propriedade até o ano de 2002.

No começo do mesmo ano, 2002 a propriedade foi vendida para Chek Whyte, que construiu 14 (quatorze) casas a sudeste da casa principal, transformando-a em dois apartamentos de luxo.

No começo do ano de 2007 a propriedade foi vendida novamente, quem a comprou foi empresário Rashid pelo valor de 3,6 milhões de libras, que possuía o interesse de usa-la para eventos de casamento, mas o conselho Municipal de Nottingham, recusou a permissão. Dessa forma Rashid e sua família se mudam para a propriedade.

(Plantas: Pesquisa)

Último Proprietário:

O senhor Anwar Rashid, sua esposa Nabila e seus filhos. Três meninas e um menino passaram por situações desconfortáveis e fenômenos estranhos.

Na primeira noite da casa, o senhor Rashid disse que ouviu sons de batidas na porta e uma voz de homem que dizia: “Olá, tem alguém ai?”

Um outro dia, a família passou por uma acidente estranho. Nabila, desceu ao térreo as 5 horas da manhã para preparar o leito de seu filho de um ano e viu a filha mais nova sentada em frente a televisão.

Ela chamou pela menina, mas a mesma não respondeu, quando voltou ao andar dos quartões encontrou a filha dormindo tranquilamente na casa, ficou sem entender o que de fato tinha visto ou que tinha acontecido.

A família permaneceu na casa por oito meses, mesmo com outros estranhos acontecimentos e vozes, tais como sons e batidas na porta, por fim chegaram à conclusão de que os eternos moradores não estavam dispostos a dividir a casa com novos moradores “vivo”.

A conclusão veio quando encontraram manchas de sangue nas roupas de cama do filho mais novo. Depois desse episódio a família deixou a casa.

Em entrevistas a jornais Rashid comentou que a família conviveu por oito meses com figuras misteriosas.

"Lamento pela beleza da mansão, mas por trás da fachada, está mal-assombrada", afirmou. "Os fantasmas não nos querem lá e não podemos lutar contra eles porque não podemos vê-los." Trecho de entrevista dada para alguns jornais por Anwar Rashid.

Rashid, mesmo depois de deixar a casa contratou especialistas paranormais, mas mesmo eles não conseguiram resolver a questão. Nessas condições Rashid decidiu parar de pagar as prestações da hipoteca da casa.

A família deixou a mansão em agosto de 2007, e Rashid parou de pagar a hipoteca em janeiro de 2008.

O empresário é conhecido, possui uma fortuna de 25 milhões de libras (cerca de R$ 83 milhões). Dentre suas propriedades está uma rede de casas de repouso e um hotel em Dubai, além outras 26 propriedades.

"Quando as pessoas me falavam sobre fantasmas, eu não acreditava", afirmou. "Mas, agora, depois de ter vivido isso, tenho que dizer a qualquer novo proprietário que é mal-assombrada". Trechos de entrevista dada aos jornais por Rashid

A Mansão Clifton Hall – Atualmente 2021

Atualmente (2021) a CASA está à venda por 2,75 milhões de libras.

Uma magnífica mansão. Uma propriedade que exala elegância e charme, desde a arquitetura até o belíssimo jardim.

A mansão possui 07 salas de recepção, 09 quartos, 06 banheiros, estacionamento fechado e privado, academia, biblioteca e cinema. E alguns simpáticos e outros nem tanto, moradores eternos.

Os quartos do piso térreo incluem a cozinha de jantar com vista para os jardins laterais, sala de jantar formal na frente, vestiário e hall dos fundos com uma segunda escada para o primeiro andar.

Os painéis de altura real decorados com versões pintadas de ilustrações do manual militar de Jacob van Gheyn, precedida da visita de Carlos I a Sir Gervase Clifton em 1632 ou 1633, decoram alguns ambientes.

A ornamentação e a construção em pedra visível nas escadas, fontes e lagos expressam a história ao longo dos anos. Os dois leões de pedra, que dormem de cada lado dos degraus que levam aos jardins do Hall possui a data de 1840.

Mas, além de toda a belíssima arquitetura e sua história contada por cada detalhe, a mesma história está sendo, talvez, contata pelos eternos moradores.

Na região todos conhecem a propriedade e as histórias desses antigos moradores que parecem estar no local há séculos.

Algumas pessoas relatam ver uma senhora na janela em um quarto onde a porta foi fechada com tijolos, e dessa forma não poderia dar acesso a entrada de ninguém, outras relatam ouvir choro de criança, além de sons e vozes que a família de Rashid presenciou, que também foi relatada por moradores da região.