Fantasmas - Beco dos Piratas

Local: New Orleans

(Foto Internet)

História: Pirate's Alley (Beco do Pirata)

O local foi inaugurado no final do século XVIII, o nome original foi dado como Rue Orleans, e sua construção não tinha por objetivo ser uma rua principal com lojas e negócios, foi projetado apenas para funcionar como uma passagem ou via de acesso.

Facilitava a passagem entre a Chartres e Royal Streets ao lado da Catedral de St. Louis. Na década de 1830, foram colocados os paralelepípedos que estão no local até hoje, mas foi apenas no ano de 1980, o local tornou-se o principal centro de comprar.

(Foto Internet)

Jardim de Santo Antônio: Antes & Atualmente

O Jardim de Santo Antônio atrás da Catedral era originalmente um cemitério, quando os ossos foram exumados e removidos para o Cemitério St. Louis nº 1, mas muitos ossos se perderam ou nunca foram realmente removidos.

Por quase 50 anos o espaço conhecido como Jardim de Santo Antônio tornou-se um local para duelos ilegais e mortais. Durante a Guerra Civil, quando os duelos caíram o local foi enfim transformado no jardim.

O Escritor Fantasma (literalmente):

(Foto Internet)

A Faulkner House Books (uma livraria) está localizada na 624 Pirates Alley é o local mais histórico do Beco. O local já foi a casa do escritor Faulkner, ele mudou=se para o local no ano de 1925 e seu primeiro romance, Soldier's Pay, foi escrito no local.

Dizem que o fantasma de William Faulkner ainda reside nesta casa, muitas pessoas relatam terem visto ele sentado em sua escrivaninha escrevendo, o cheiro marcante de seu cachimbo também já foi sentido no local, além do fato dele já ter sido visto flutuando por entre os livros.

(Foto site oficial)

Site Oficial: https://faulknerhousebooks.com

O Pirata Jean Lafitte:

No ano de 1814, nos últimos dias que antecederam a Batalha de Nova Orleans, Jean Lafitte negociou a fuga de seu irmão Pierre da prisão com o general Andrew Jackson ao longo do Beco do Pirata, na troca dessa ajuda Jean concordou em ajudar o general na luta contra os britânicos.

(Foto Internet - Jean Lafitte)

Conta a lenda que sem a ajuda de Jean e os piratas, o general Andrew Jackson nunca teria triunfado durante a batalha que ocorreu em 1815.

Além desse fato, muitos dizem que o jardim de Santo Antônio atrás da Catedral já foi um lugar onde piratas vendiam mercadorias contrabandeadas para os cidadãos de New Orleans. Mas nenhum registro oficial comprova essa parte.

No ano de 1925, o escritor William Faulkner, no qual algumas pessoas relatam que ele mudou-se para o local atraído pelas histórias de Jean Lafitte e outros contos sobre fantasmas e situações inexplicáveis que aconteciam no Beco.

Obs.: O Beco do Pirata, como passou a ser chamado, tem esse nome por causa de Jean Lafitte.

Conta a lenda e relatos de que é comum ver Jean Lafitte caminhando pelo Beco, dizem que ele escolheu o local como morada eterna.

O Menino que virou Pirata - Reginald Hicks:

(Gift Internet)

Hicks estava viajando em um navio no Atlântico, quando o mesmo foi capturado e saqueado por piratas. Ele era apenas um menino, e os piratas optaram por levá-lo e cria-lo. No ano de 1812, durante a guerra Hicks foi um dos homens que viajou com Lafitte para encontrar o general Andrew Jackson.

Quando esteve em New Orleans conheceu Marie Angel Beauchamp, com quem teve um filho e queria casar-se com ela, mas a guerra estava perto e o único que podia dar o casamento como valido, antes de Hicks partir para a guerra era um ministro alemão, que estava cumprindo pena na antiga prisão paroquial.

O guarda da prisão, resolveu ajudar, mas o ministro foi forçada a assinar os papeis pelo portão de ferro, sem sair da prisão. O casamento deles foi oficializado pela Igreja.

Não há mais registros do que de fato aconteceu com Hicks depois disso. Mas, os boatos dizem que ele morreu na guerra, deixando sua esposa viúva.

Muitos dizem que depois da morte ele voltou ao Beco, onde pode ser visto caminhando pelo local e dizem ser muito comum ouvir sinos de casamento e risadas alegres e fantasmagórica quando tudo está em silencio.

(Foto Internet)

O Monge capuchinho, Pere Dagobert:

(Foto Internet)

No início do período de colonização, Pere Dagobert chegou à recém-povoada New Orleans, como pastor da Catedral de St. Louis. Ele era considerado por todos um homem alegre e muito amado.

Bloody O'Reilly executou os franceses que se rebelaram e recusou a permitir que os homens fossem enterrados, conforme ditava a doutrina católica. O padre Dagobert recusou-se a permitir que isso acontecesse.

Dessa forma, na calada da noite o padre com a ajuda de outros dois padres, conseguiram acesso aos corpos dos francês mortos e os enterram de forma adequada, embora secreto.

Não existe um registro confirmando que essa traição foi descoberta, mas o que sabe é que o padre escolheu o local como morada eterna e continua realizando seu trabalho.

Por isso é comum ouvir cantos dentro da Catedral e ao longo do Beco, e não ter indícios reais de onde vem o som. E também é comum ouvir a voz do padre conversando, sabe se que ele é um encantado, dessa forma não interfere negativamente na energia de nenhum vivo. Ele continua sendo a pessoa alegre, amada e amigável para todos, vivos e mortos.

(Foto Internet)

Curiosidade: Antiga Prisão no Beco do Pirata.

(Foto site oficial Jornal de New Orleans)

O local já não existe mais, mas antigos registros e moradores contam sobre histórias de fantasmas dos muitos prisioneiros que passaram e/ou morreram no local.

Dizem que era muito nítido som, passos, vozes e sentir a presença dos prisioneiros eternos, não somente dentro da prisão, mas ao redor dela e dessa forma muitos sons e fantasmas que circulam eternamente pelo Beco do Pirata, devem ter suas histórias na antiga prisão.