Clover Adams e o Aroma de Amêndoa no Hotel Hay-Adams, Washington, D.C.
- Thais Riotto
- 4 de nov. de 2021
- 3 min de leitura
Local: Hotel Hay-Adams 800 16th St NW, Washington, DC

(Foto - Internet)
No ano de 1927 Harry Adams comprou a propriedade na qual havia algumas casas, que foram derrubadas.
Ele contratou o arquiteto Mihran Mesrobian, para construir o hotel residencial com 138 quartos no estilo renascentista italiano.
No ano de 1928 o hotel foi inaugurado com o nome de The Hay-Adams House.

(Foto - Internet)
Com a crise, Harry foi obrigado a vender grande parte de suas propriedades, permanecendo apenas com algumas pequenas propriedades e com o hotel. Mas, no ano de 1932 sem condições financeira de manter o hotel, o mesmo foi para leilão público.
E foi comprador pelo magnata Julius Manger pela Washington Loan and Trust Company
No ano de 1932, quando o hotel foi comprado teve seu nome alterado para Hay-Adams Hotel. Foram acrescentados mais quartos e novos serviços e o hotel passa a categoria de luxo.
Julius Manger faleceu em sua suíte residencial no Hay Adams. Foi enterrado em um Mausoléu da família no Cemitério Woodlawn no Bronx, NY.
Com sua morte, a família de Julius colocou o hotel a venda, e foi comprado no ano de 1973 por Washington Sheldon Magazine
Que novamente alterou o nome: The Hay-Adams Hotel
Algum tempo depois, Washington Sheldon Magazine vende o hotel para um grupo de investidores: O hoteleiro francês Georges F. Mosse e o empresário Jeffrey I. Friedman.
Que compraram o hotel visando o lucro de investimento e não de permanecer com a propriedade, sendo assim, após a compra eles novamente vende o Hotel.
No ano de 1983, David Murdock compra a propriedade e novamente com o mesmo propósito, apesar de ter feito melhorias significativas para o hotel, o coloca à venda tempos depois.
Assim, passou, dessa forma por outros investidores até o seu último proprietário e atual, a imobiliária de Washington.
Família Adams:
O senhor Adams era escritor, pertencia a alta sociedade, mas dizem que tinha grandes problemas para lidar com questões financeiras.

(Foto - Internet)
A senhora Marion 'Clover' Hooper Adams, esposa de Henry Adams tinha paixão e dom por fotografias, residia em uma das propriedade, e entrou em depressão por causa da morte de seu pai.

Marion 'Clover' Hooper Adams
Alguns artigos relatam (nenhum deles como detalhes que o tornam oficial) que somado a esse fato estava a questão de ela ter descoberto a traição do marido, que o mesmo tinha uma amante.
Algum tempo depois foi descoberta, por um membro da casa deitada sobre o tapete em frente à lareira, com uma garrafa aberta de cianeto de potássio por perto. Uma substância química altamente venenosa. Produto que usava na época para a revelação de suas fotos.
Mas sua morte, é um dos casos que ficou aberto, e ainda está até hoje. Não há provas que possam ser consideradas sobre ela ter cometido o suicídio ou se alguém, usando de sua fragilidade aproveitou para criar uma cena para um assassinato.
Henry Adams em um acesso de dor destruiu todas as coisas de Clover, incluindo suas fotografias e papéis. Nessa fúria de dor, é onde muitos artigos relatam que o senhor Henry, na verdade estava tendo um caso e ao destruir tudo, representava essa libertação da esposa morta, para seguir ao lado de uma nova mulher.
Mas, novamente não há nenhum registro oficial.
Contudo em sua última vontade, estava que ele deveria ser enterrado ao lado de sua esposa. Henry e Clover estão enterrados juntos sob um monumento chamado “Grief”.
Marian Clover Hooper Adams:
Apesar de Clover não ter falecido no Hotel, dizem que ela tinha um paixão pela propriedade que foi perdida pelas questões de mal administração de seu marido. Ainda assim, ela teria escolhido o hotel como sua morada eterna.

(Foto - Internet)
Funcionários e hospedes dizem que, perto de seu aniversario de morte, Clover fica mais visível, caminhando pelos corredores, abrindo portas, as vezes chorando baixinho de tristeza.
Mas o que mais chama a atenção, são as sensações boas, dos que sentem-se abraçados por ela, como se ela estivesse precisando dessa energia do abraço para acalentar sua dor.

(Foto - Internet)
O Quarto andar, onde em vida ela costumava ficar hospedada, é o local preferido dela. Gosta de perguntar para os hospedes o que eles precisam, e essa frase é marcante porque muitas vezes é ouvida quando não há nenhum funcionário por perto.
E ela tem todo o respeito ao chamar cada funcionário por seu nome. Sua presença tem um aroma leve de amêndoas.

(Foto - Internet)
Curiosidade: O que poucos sabem é que o cianeto de potássio, tem esse aroma, leve de amêndoa.
Outros Eternos Moradores:
Além da senhora Clover, outros antigos hospedes, como o senhor Julius também é visto pelos hospedes e funcionários, sempre próximo ao bar.
E outros que não foram identificados até o momento, também marcam presença no hotel.
.Site Oficial: https://www.hayadams.com
Eu e minha esposa amamos esse tema, magia e fantasmas. Estaremos em Washington, DC nos proximo mês, estava procurando um hotel perto do Lafayette Square, lembrei na hora do seu blog como guia...
E adivinha você leu nossos pensamentos... rsss - Ah eu o amo Universo. Obrigada pela indicação
Ps. Lemos vários livros seus e amamamos. Fica aqui as nossas 05 estrelas porque infelizmente nao podemos avaliar pela Amazon
Mercado de Vidas (03)
Coruja do Relógio
Route 66
Mistério na Linha Dourada da California
Versailles
Contos de Fada
e contos de escritor...
por enquanto... e outros na lista para lermos.
Obrigada de novo pelo hotel, veio na hora certa!!!! rsssssssssssssss